As ações do Facebook fecharam na sexta-feira, 16, em queda de 3%, após terem ficado estáveis na quinta, dia 15. Desde a quarta à noite, o Facebook tenta mitigar os efeitos de uma reportagem do New York Times detalhando como a empresa reagiu diante das informações de que hackers russos utilizaram a rede social para influenciar as eleições dos americanos.

A companhia teria ignorado investigações internas, conduzidas por Alex Stamos, principal executivo de segurança da companhia, de que a manipulação estava ocorrendo. Pior: a rede social teria contratado uma empresa de marketing político, a Definers Public Affairs, para atacar os críticos da empresa e também para espalhar histórias negativas sobre rivais, como o Google. A empresa rompeu com a Definers na quinta-feira.

Além disso, a reportagem mostra como o Facebook usou seu poder de lobby junto a políticos para tentar amenizar os desdobramentos da crise russa e do escândalo da Cambridge Analytica, que usou sem consentimento os dados de 87 milhões de pessoas para tentar influenciar as eleições presidenciais americanas de 2016 e o processo do Brexit.

O atual patamar de US$ 138 por ação é o mesmo de junho de 2017. Em julho, o Facebook registrou a maior queda de uma empresa na história na bolsa dos EUA em um único dia, quando perdeu US$ 120,9 em valor de mercado. Com Agências Internacionais


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