Acionistas da MMX Mineração e Metálicos e da sua controlada, a MMX Corumbá, holding de mineração que pertence ao ex-império X, do empresário brasileiro Eike Batista, ratificaram ontem a decisão de ajuizar pedido de recuperação judicial no Rio de Janeiro.

O pedido foi ajuizado em caráter de urgência no fim de novembro. Na ocasião, a empresa informou que a decisão era “imperativa, tendo em vista o atual cenário da companhia e a conjuntura adversa do País nos últimos anos, prejudicada pelo declínio dos preços do minério de ferro e o contexto de instabilidade política e econômica, que impossibilitou que a companhia e a MMX Corumbá concretizassem as expectativas de faturamento previstas”.

A empresa também informou no mês passado que a dificuldade em atrair novos investimentos e financiamentos contribuiu para o pedido de proteção contra credores. Já o processo de recuperação judicial da outra unidade do grupo, a MMX Sudeste, segue seu rito normal e independente do novo pedido de proteção contra credores.

A MMX disse que o pedido de proteção aos credores visa a preservar o valor da companhia, fortalecer sua estrutura de capital e possibilitar a implementação de um plano de estabilização, atendendo aos interesses de seus credores e acionistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.