“Eu acho que eu vou morrer”, disse a cantora Elza Soares, nesta quinta-feira (20), pouco tempo antes de sua morte acontecer, segundo seu empresário, Pedro Loureiro.

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Em entrevista ao g1, ele conta que a cantora gravou um DVD nos dias 17 e 18 de janeiro, e que chegou a fazer fisioterapia nessa quinta.

“Acordou hoje e fez fisioterapia. Tudo normal. A gente até percebeu um leve cansaço nela, uma respiração mais ofegante, mas achamos que foi por causa da fisio”, disse Loureiro.

Segundo o empresário, depois desse momento a cantora teria pedido para descansar e começou a apresentar a fala um pouco embolada, fato que chamou a atenção dele e de outros familiares de Elza. Mas a cantora garantiu que estava bem. Tempos depois, disse aos familiares: “Eu acho que eu vou morrer”.

Ainda de acordo com o g1, Elza teve sua pressão e oxigenação checadas, e elas apresentaram uma pequena alteração. Uma ambulância foi chamada, mas cerca de 40 minutos depois, a cantora foi mudando o semblante e apagou.

“Foi uma morte tranquila, sem traumas, sem motivo. Morreu de causas naturais. Esse, aliás, era um grande medo dela: ter uma morte sofrida, por doença. Hoje, ela simplesmente desligou”, disse o empresário.

A cantora será velada nesta sexta-feira (21), no Theatro Municipal. A cerimônia começa fechada para familiares e amigos, das 8h às 10h, e das 10h às 14h será aberta ao público.

Logo após o velório, um carro aberto do Corpo de Bombeiros levará o caixão pela avenida Atlântica, onde a cantora morou por muitos anos, até o Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na zona oeste carioca.

Na Capela VIP, amigos e familiares poderão se despedir da cantora por mais uma hora, entre 15h e 16h, horário em que está marcado o sepultamento, no setor do Cristo Redentor.