Acampamento do MST na Embrapa trava projeto de escola do Exército

A Justiça federal (TRF4) destravou há dias o processo de legalização do Acampamento do MST Carlos Marighella, na cidade de Congonhinhas (PR) – que demorou 22 anos para ser legalizado e se tornar assentamento. Mas outro acampamento traz dor de cabeça ao Governo do Paraná.

O ‘Emiliano Zapata’, com centenas de famílias sem-terra na zona rural da cidade de Ponta Grossa, segue dentro das terras da Embrapa e trava um projeto das Forças Armadas: a instalação da Escola de Sargento das Armas dentro da mesma propriedade.

O governador Ratinho Junior (PSD) ainda não conseguiu o acordo, via INCRA e outras autoridades, além do diálogo com os líderes sem-terra, para a retirada do assentamento pacificamente.

De acordo com a Assessoria da Diretoria de Gestão Institucional da Embrapa, as tratativas a respeito da instalação da Escola “estão em fase inicial, avaliando as possibilidades e alternativas que possam convergir os interesses da Embrapa, do Exército Brasileiro e do Estado do Paraná”.

Já o INCRA lava as mãos e informa que não vai comentar o assunto por se tratar de um acampamento dentro das terras da estatal federal. A Coluna não conseguiu ainda contato com a assessoria do MST.