Quem não se lembra daquele presidente patético, meio lunático, meio alienado, passeando de jet ski, distribuindo gargalhadas em meio a duas centenas de cadáveres pelo País – hoje são mais de três centenas – nas praias de São Paulo e de Santa Catarina, causando enorme aglomeração e ajudando a disseminar o maldito coronavírus?

Quem não se lembra de suas ofensas, dirigidas ao governador João Doria, que enquanto ele se divertia, de férias, corria atrás das vacinas que hoje são a nossa única esperança (de cada 10 doses aplicadas no Brasil, 9 são de CoronaVac, a vachina chinesa) e de suas costumeiras pregações golpistas contra a democracia?

Pois é. A conta da farra da morte, do réveillon dos homicidas aloprados, chegou. E veio como uma segunda onda de infâmia, um verdadeiro tapa na cara, uma escarrada gosmenta na fuça do País. O amigo do Queiroz e seus convivas, entre comes e bebes e passeios de lancha e de helicóptero, torraram nada menos que 2,5 milhões de reais.

Sim, meus caros. O devoto da cloroquina, em pouco mais de uma semana, devorou 2,5 mil salários mínimos. Daria para ter comprado, a preços que pagam seus ministros, umas cinco ou seis latinhas de cerveja e uns três ou quatro quilos de picanha. De sobremesa, duas ou três lata de leite condensado, para enfiar no meu fiofó.

O pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais, além de ajudar a matar centenas, talvez milhares de brasileiros, os achincalha com suas falas grosseiras e desumanas, e com gastos injustificáveis em meio à nossa maior crise sanitária e econômica. Bolsonaro não é só caso de hospício e de polícia. É caso perdido.