Eita brasilzão brasileiro, cê não tem jeito mesmo! Trocamos a República dos Sindicatos pela República das Forças Armadas. É melhor? Não sei dizer. Para o bolso dos otários pagadores de impostos, dá no mesmo.

O lulopetismo aparelhou, de cabo a rabo, o funcionalismo federal com sindicalistas ávidos por cargos, salários, mamatas, propinas e tudo mais que pudesse ser espetado no lombo da elite branca dos “óio azul”.

Já o bolsonarismo aparelhou, também de cabo a rabo, o funcionalismo federal com milhares de militares, a maioria medíocres, como o general-fantoche Pazuello, igualmente ávidos por cargos, salários e boquinhas.

Ou melhor: bocarras! Os caras não são fracos, não. Pode até faltar bala, rifle, pistola, coturno, farda, mas a barriga da tropa está sempre cheia. Depois dos milhões em leite condensado e chicletes, agora é a vez do churras.

Conforme noticiaram Estado de Minas e Portal UAI, levantamento realizado por deputados do PSB apurou mais uma farra, ou melhor churrasco, com o dinheiro de quem nem carne moída de terceira consegue comer.

Por meio de uma licitação – superfaturada em até 60% -, as Forças Armadas adquiriram 80 mil unidades de cerveja e 700 mil quilos de picanha. E não foi qualquer cerveja, não. Os “boca de golo” são papa-fina, hehe.

Uma pequena amostra da sede do pessoal: 500 garrafas de Stella Artois (R$ 9.05 cada), 3 mil garrafas de Heineken (R$ 9.80 cada) e 3 mil garrafas de Eisenbahn (R$ 5.99 cada), fora mil latas de Bohemia Puro Malte.

Ah! Já ia me esquecendo: a picanha! Preço por quilo: R$ 118,25. Na boa… esse preço é o de picanha Angus nos supermercados mais caros do País. Jamais o de uma compra gigantesca como essa. Pega leve, pô!

Uma denúncia foi feita à PGR pelos deputados Vilson da Fetaemg (MG), Elias Vaz (GO), Alessandro Molon (RJ), Denis Bezerra (CE), Lídice da Mata (BA), Camilo Capiberibe (AP) e Bira do Pindaré (MA).

Foram eles os responsáveis pelo levantamento. Vai adiantar? Augusto Aras que nos diga, né? Mas pelo histórico do PGR, nomeado pelo brother do Queiroz, tá mais fácil é terminar em pizza. Ou em feijuca.