O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 10, que o governo abrirá uma discussão com o Congresso Nacional para identificar quais propostas da agenda estrutural de gastos contam com apoio entre os parlamentares. Ele citou, como exemplo, projetos já em tramitação, como o que limita os supersalários e o que trata da aposentadoria dos militares.
“Tem uma série de temas que estão já tramitando e que poderiam ser endereçados. Temos a questão dos super salários, temos a questão da aposentadoria de militares, temos a questão, temos várias questões que podem ser resolvidas num prazo muito curto”, disse Haddad em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.
“Sentados à mesa, vamos abrir uma discussão pra saber quais são as ideias que têm simpatia do Congresso Nacional para serem levadas a frente. Assim que nós tivermos um inventário dessas iniciativas, vamos poder ter mais clareza do que é possível votar”, disse.
Ele afirmou ainda que as medidas apresentadas como alternativa ao decreto que aumentou o IOF não representam um aumento de carga tributária.
“Eu não considero isso aumento da carga tributária, porque a sua vida vai continuar. A vida dos funcionários da empresa onde você trabalha vai continuar a mesma, vai melhorar, sobretudo se ele tiver uma renda mais baixa, mas nós estamos provocando o morador da cobertura a pagar uma parte do condomínio”, afirmou.