São Paulo, 2 – A Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) alertou nesta terça-feira, em nota, que a seca e a praga da cigarrinha têm afetado as plantações de milho no Sul do País, sobretudo em Santa Catarina.

O inseto é vetor de doenças, provocadas por vírus e bactérias, que, ao contaminarem a planta, prejudicam o desenvolvimento, acarretando má formação, menos espigas e consequentemente menor produtividade e quebra na produção.

De acordo com informações colhidas pela Abramilho junto a produtores de Santa Catarina, de uma estimativa inicial de produção em torno de 2,7 milhões de toneladas, a safra 2020/21 catarinense de milho deve chegar, no máximo, a 1,5 milhão.

“O produtor que plantou para colher 250 sacas por hectare vai colher 50, 60”, diz Cesario Ramalho da Silva, presidente institucional da entidade.

O dirigente acentua, ainda, que muitos produtores venderam antecipadamente a safra e que, pelas perdas de produção, terão dificuldades para honrar os compromissos de entrega. “Diante do crítico cenário da temporada atual, muitos produtores de milho já manifestaram interesse em trocar de cultura no próximo ciclo.”

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