Em seu perfil no Twitter, Abraham Weintraub compartilhou uma entrevista que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, concedeu ao jornal Folha de S.Paulo e ironizou a defesa que o chefe da pasta fez sobre a aliança entre os militares e o Centrão. O ex-ministro da Educação também aproveitou para expor mais uma vez a mágoa que sente por ter sido desprezado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Aliança Centrão-militares! Segundo o honesto e patriota Ciro Nogueira. Eu diria que não é uma aliança, é um pacto. E não é entre o Centrão e os militares, é entre o Centrão e alguns generais.”

Depois, um seguidor rebateu Weintraub ao comentar que os políticos que fazem parte do chamado Centrão podem impedir o avanço de pautas do Planalto no Congresso.

“Sendo bem sincero, você acha possível governar hoje, sem o apoio dessa porra de Centrão? Vimos que em 2019, exceto a reforma da previdência, não passou nada e o impedimento só não saiu por causa do povo. Não é um mal, infelizmente, necessário?”, escreveu o internauta.

Na sequência, Abraham Weintraub mencionou como exemplo a aprovação do “fundão e a nova Lei Rouanet (também conhecida como Lei de Incentivo à Cultura)”.

O seguidor insistiu: “Eu não tenho dúvida de que esse centro fisiológico é ruim. A questão é que hoje não tem apoio suficiente para não depender deles, certo? O que fazer? Jogar o jogo e tentar mudar o panorama no próximo pleito ou brigar com todo mundo e depender apenas do povo na rua sem garantia?”.

Nesse momento, Weintraub expôs a sua mágoa: “Ganhamos as eleições, passamos a previdência e o Banco Central, depois fomos postos para fora pela aliança ‘Centrão-Generais’ descrita por Ciro Nogueira”.