O jogo com o Vasco, neste domingo, foi um desafio especial para o Palmeiras. Afinal, enquanto o time carioca teve tempo de sobra para se preparar para o duelo, o clube alviverde teve apenas sábado para treinar para o duelo do Brasileirão. O motivo: o imprevisto na volta da viagem da Colômbia. O técnico Abel Ferreira falou sobre não ter tempo de aprimorar a questão coletiva e precisar de com talentos individuais para decidir o jogo. No caso, Raphael Veiga.

“Eu não gosto de valorizar o lado individual. ‘Esse é um jogo que temos de resolver individualmente’… não. Jogar de forma coletiva, jogar na nossa maneira, impor o ritmo”, disse Abel. “Os jogadores do Palmeiras são diferenciados por terem a capacidade de decidir o jogo individualmente. Eles estão lá porque têm algo de diferente dos outros. Ainda bem pra nós que podemos contar com um jogador com este talento.”

O comandante palmeirense também falou sobre a lesão de Dudu, que o obrigou a colocar Breno Lopes ainda no primeiro tempo. Segundo ele, foi a ordem natural das coisas. “Eu sei o quanto se dedicam. Todos merecem o mesmo carinho. Se estão aqui, é porque merecem estar aqui”. Foi justamente após uma jogada de Breno Lopes que gerou a falta que culminou no gol de Veiga.

E já que se dedicou a falar de jogadores individuais, o treinador português não deixou de lado Gustavo Gómez, Capitão e zagueiro teve uma partida sólida e agradou Abel. Houve rumores sobre a saída do defensor, mas a presidente Leila Pereira antes do jogo bateu o pé e garantiu que ele fica no Palmeiras.

“O que eu posso dizer do Gómez é: eu nunca tive em 11 anos de carreira um profissional como ele. Nunca tive um homem de caráter como ele. Fico feliz pelo resto do grupo reconhecer esta liderança. A minha admiração e estima por ele já era grande”, disse Abel. “Posso dizer aos nossos torcedores que foi escolhido o melhor capitão podia ter.”