Após a vitória de 5 a 1 sobre a Ponte Preta na Arena Barueri válida pelas quartas de final do Campeonato Paulista, o motivo era de festa ao Palmeiras pela vaga entre os quatro melhores. Mas o técnico Abel Ferreira optou por abrir a coletiva com um posicionamento sobre o preconceito que sofreu de Carlos Belmonte, diretor do São Paulo, colocando um fim no assunto.

“Gostaria de abrir dizendo que repudio toda e qualquer forma de discriminação e dizer que publicamente não falo mais sobre esse assunto”. O técnico e a diretoria ficaram indignados com a leve multa que o São Paulo teve de pagar pelos atos concretizados após a última partida contra o tricolor.

Questionado sobre quando o time vai voltar a jogar no Allianz Parque, Abel foi taxativo: “Eu sei que vocês tem que entender que ainda não há data específica”, explicou. O time, contudo, confia em fazer o duelo da semifinal em seu estádio.

Sobre o grande jogo diante da Ponte Preta, não escondeu a satisfação. “Hoje as bolas entraram. Nós estávamos muito fortes, era essa a nossa intenção. Temos um objetivo que é ganhar esta competição”, disse. “Minha função é tática e os protagonistas são os jogadores. “Nosso maior adversário somos nós mesmos”, completou.

O treinador recomendou ouvir a entrevista dada pouco antes pelo centroavante Flaco Lopez e completou: “Quando nosso centroavante marca, ele é top”, afirmou. O argentino havia dito: “Acho que é a confiança que o treinador tá me dando, aproveitando muito mais as oportunidades. Abel tem uma grande parte desse meu bom momento no Palmeiras”.