A volta de Fernanda Vasconcellos

A volta de Fernanda Vasconcellos

Poliana Costa Foto AgNews Depois de um tour de um mês e meio pela Europa na companhia do namorado Henri Castelli, a atriz Fernanda Vasconcellos voltou ao batente com todo gás. Ela tem suado a camisa para dar vida à jovem tenista Ana Fonseca, personagem central de A Vida da Gente. Foram quatro meses de muito treinamento, que rendeu a Fernanda uma silhueta mais enxuta e postura de uma tenista profissional. ?Não me apaixonei pelo esporte, mas meus movimentos são perfeitos. A novela vai estrear e não vai ter cena meia boca. Foi um trabalho sério?, contou a atriz. Siga Gente no Twitter! Além da parceria com a instrutora Flávia Muniz, Fernanda contou também com o apoio de Henri, que aceitou o desafio da raquete. Mas ao contrário da namorada, ele adorou o esporte. Na novela sua personagem terá apenas 16 anos e sofrerá com a rejeição da mãe a uma gravidez inesperada. Animada quando o assunto é maternidade, ela confessa que o tema tem sido discutido com o namorado. ?Ser mãe me incentiva sempre! O Henri também adora a ideia, mas preciso trabalhar um pouco ainda. É um projeto para o futuro, mas que está sempre em pauta?, afirma. O que você fez nesse tempo em que estava longe da tevê? Viajei com o Henri. Fizemos uma viagem de um mês e meio pela Europa, que eu não conhecia. Gostei muito. Adorei a Itália. Achei muito histórico. Fui transportada para um tempo que aqui no Brasil não estamos acostumado a ver. Além disso, fiz uns cursos de corpo e continuei estudando. Foi bem produtivo. Sua personagem passará quatro anos em coma. É do tipo que se abate pelos problemas vividos pelo personagem? Não sou uma pessoa baixo astral. O Henri fala que eu nunca choro, só quando estou gravando (risos). Não gosto. Sou uma pessoa alegre e não levo para casa nada que não seja meu. O que é do personagem fica no estúdio. É muito bom você poder sofrer tudo aquilo e ir para casa sem nada. Acho que esse é o grande barato. Você morrer de amor e não morrer, ir para casa dormir. Esse é o grande tesão do nosso trabalho. Como você está se preparando para estas cenas? Ainda não recebemos esses capítulos, então não há uma preparação. Eram sete anos, depois passou para quatro em coma. Mas é tranqüilo deitar lá e tirar um cochilo (risos). Serão uns trinta capítulos. Não se preocupa em ficar rotulada como a atriz que só faz mocinhas? Tenho vontade de fazer outros tipos de personagens, mas cada uma tem um jeito diferente. A minha personagem erra demais. Acaba acontecendo esse rótulo, mas quem está fazendo a personagem não sente… Ela tem seus deslizes, seus defeitos. Mas eu gostaria de fazer um papel diferente, engraçado. Não tenho a ambição de fazer uma personagem para marcar a minha carreira, mas uma diferente. Talvez uma suburbana. Eu iria me identificar (risos). Em Páginas da Vida sua personagem também sofreu com a rejeição da mãe à gravidez. Você resgatou alguma coisa daquele papel? Não. A Nanda era completamente diferente. Ela era uma menina livre e a Ana não. Ela tem uma relação conflituosa com a mãe, mas é diferente. A mãe quer que ela seja um troféu, perfeita, uma máquina, uma coisa que não existe. Ela foi criada assim. Tem apenas 17 anos e não sabe se colocar diante da mãe. Ela não tem a carga da vida, não sabe lidar com essas coisas e não sabe dizer ?não? para a mãe. Por isso acabam tendo essa relação simbiótica, onde uma não sabe o limite da outra. Ela tenta agradar e alimentar essa doença de amor. A gente vê muito isso hoje em dia. Como se preparou para viver uma jogadora profissional de tênis? Ai, meu Deus! Quatro meses, duas horas por dia, todos os dias. Não foi fácil, mas vamos ver como ficou. O resultado é bom. Não vamos usar dublê. Depois que comecei a jogar tênis, o Henri começou também, para me incentivar. Ele adorou. Já eu… (risos). A gente não sabia nada. Não me apaixonei pelo esporte. Mas quatro meses jogando, aprendi. Meus movimentos são perfeitos. A professora (Flávia Muniz) ficou o tempo inteiro na quadra. Foi um trabalho sério. A Flávia me incentivava, me animava. O Henri também. Eu precisava de um estimulo. Intensificou a malhação para aguentar o pique das aulas? Eu estava correndo antes, então eu já estava bem preparada. Corria cerca de 7 km. Não foi tão difícil. Eu já estava preparada fisicamente. Emagreci uns 3 kg. Chegou a mudar meu manequim, do 38 folgado para o 34 justo. Está feliz com a nova silhueta? Eu gosto de ficar assim, mais magra. Mas não mudei em nada a minha alimentação. Eu naturalmente já não como fritura e só uso açúcar de vez em quando. É a segunda vez que interpreta uma mãe. Não se sente estimulada a ter um bebê? Ser mãe me incentiva sempre! Quero muito ser mãe. Não agora. O Henri também adora a ideia, mas preciso trabalhar um pouco ainda. É um projeto para o futuro, mas que está sempre em pauta. Sonha casar de véu e grinalda? Não, não. Quero casar, mas essa coisa de festa parece uma cena. Já casei tanto em novela. Sabe aquele mesmo figurino, aquela mesma maquiagem, aquele monte de fotógrafo? Ai… Não. Pensam oficializar a união? Apesar de eu ser sistemática, minha vida em relação ao amor funciona de outro jeito. Acho que as coisas devem acontecer no seu tempo, sem data.