O ministro Paulo Guedes não desistiu. Ao contrário. Vai lutar mais uma vez, e com ânimo redobrado (nas suas palavras) para que o Senado volte ao tema da capitalização no regime previdenciário. O futuro relator da reforma na Casa, Tasso Jereissati já se aliou a Guedes nessa cruzada. Pelo modelo de capitalização, os trabalhadores poupariam para a própria aposentadoria – o que é bem diferente do regime de repartição, atualmente em vigor, que soma o bolo enquanto os trabalhadores ativos contribuem para os inativos. O único temor de uma PEC paralela nesse sentido de inclusão da capitalização é a ameaça de demora e atraso na tramitação da reforma, o que ninguém quer.