Acabei de ler em alguns sites que para o investidor e bilionário norte-americano Bill Ackman a Terceira Guerra Mundial já começou. Fui procurar saber mais a respeito dele e vi que em seu perfil no Twitter, o polêmico investidor tem alertado sobre os riscos que a invasão da Rússia à Ucrânia representa para o mundo. Vi também que pouco antes de a pandemia assustar o mundo, ele havia declarado a uma rede de televisão que “o inferno estava chegando” e soube que logo depois ele foi acusado de querer provocar pânico no mercado para turbinar os seus negócios. Coisa que esse pessoal que trabalha na Faria Lima conhece bem.

Polêmicas à parte, o que me chamou a atenção na notícia foi o fato de eu também achar que já estamos assistindo a um conflito mundial e a Europa, mais uma vez, palco de uma grande guerra. As notícias que chegam do front são sempre muito tristes, milhares de refugiados, corredores humanitários, órfãos, viúvas, destruição. E hoje, a guerra é em tempo real. Você acorda e a guerra está no seu smartphone, no seu notebook, na sua televisão. Ou seja, querendo ou não, você está na guerra. É triste.

Assim como é triste a realidade de nós, brasileiros, que temos sido bombardeados por todos os lados com essa realidade nua e crua que cisma em bater nas nossas portas. Aqui em Brasília, o ano parece estar começando agora. Não para nós, reles mortais, que precisamos manter a roda girando, mas para aqueles que elegemos para que trabalhassem em prol do nosso bem estar. Nosso amantíssimo presidente, por exemplo, parece que, em média, só trabalhou 4 horas e 50 minutos por dia, desde fevereiro de 2019. Sim, 4 horas e 50 minutos, que nem estagiário.
E o que esperar desse ano que está só começando? Um ano que já nasceu acelerado, tenso, com a natureza anunciando que não está aqui para brincadeira e alguns poucos homens achando que podem botar fogo no planeta. Aqui pelas nossas bandas, o amantíssimo presidente pensa em liberar a mineração em território indígena e forma uma milícia armada e evangelizada em plena floresta amazônica. Daqui a sete meses teremos eleições, talvez as mais importantes da nossa história recente. Tomara encontremos um caminho mais tranquilo por aqui e que possamos de fato progredir como nação num mundo em paz.