Pedro Aguilera teve a ideia para o roteiro de “3%” quando tinha apenas 20 anos. Ele e os outros criadores da série, todos estudantes da Universidade de São Paulo, chegaram a filmar três episódios de forma independente. Após ouvirem um sonoro “não” de dez emissoras de TV, decidiram editar o conteúdo e exibi-lo no Youtube. Em pouco tempo alcançaram um milhão de visualizações. O sucesso na internet chamou a atenção da Netflix e levou a um acordo: “3%” se tornou a primeira série brasileira exibida pela plataforma de streaming em escala mundial, abrindo caminho para outras produções nacionais. Com os episódios iniciais refilmados pela Boutique Filmes, a temporada inicial estreou em 2016 e a série chegou a ser a produção em língua não-inglesa mais acessada da Netflix americana. O thriller distópico sediado entre o universo de Maralto (onde vive a elite, os tais “3%” da população), o acolhedor território da Concha e o Continente, no qual mora a maior parte das pessoas, caiu no gosto do público e levou a série a ter o contrato prolongado por mais três temporadas. Estrelada por Bianca Comparato, Rodolfo Valente, Vaneza Oliveira e Michel Gomes, a quarta e última edição estreia nessa sexta-feira, 14 de agosto.

Sucesso sem mistério

Divulgação

O apresentador Felipe Castanhari foi parar na Netflix em uma versão mais bem produzida de seu programa de sucesso no Youtube, que já ultrapassa os 13 milhões de seguidores. Em oito episódios de 25 minutos cada, “Mundo Mistério” explica com bom humor e de forma didática questões com foco na ciência e história, como “O que acontece no Triângulo das Bermudas?” e “É possível viajar no tempo?”. O bom conteúdo é garantido por uma equipe de historiadores e cientistas, que ajudam a criar as narrativas de forma integrada aos roteiros. Além de Castanhari (foto), o elenco conta com Dra. Tay (Lilian Regina), o zelador Betinho (Bruno Miranda) e um sistema de inteligência artificial, B.R.I.G.G.S. (Guilherme Briggs).