Nesta segunda-feira, 23, na abertura do Forúm Ecônomico Mundial em Davos, na Suíça, após dois anos realizado apenas por teleconferência por conta da pandemia Covid, o presidente da Ucrânia, Vlodymyr Zelensky foi a grande estrela.


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Ovacionado pelos 500 convidados e mais de 50 líderes mundicais, ele discursou na abertura do encontro.

A Rússia, de Vladimir Putin, foi banida da reunião deste ano, como represália à invasão do território ucraniano.

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Outro governante que não compareceu ao evento em Davos foi o presidente Jair Bolsonaro. O governo brasileiro foi representado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e pelo presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Gustavo Montezano.

Desde que assumiu a presidência em 2018, Bolsonaro somente compareceu ao evento em 2019. Naquela ocasião ele causou um grande vexame, sendo desapercebido no local, chegando a almoçar num bandejão, distante das autoridades mais importantes do Fórum. Ele chegou a aparecer no documentário alemão “O Fórum” de forma humilhante, sendo classificado como vilão da ocasião, com uma música fúnebre de fundo acompanhando sua aparição. Tal situação demonstra o desprezo que os Países da comunidade econômica mundial têm em relação ao governo brasileiro. Bolsonaro é considerado um pária internacional.

Desta forma, desta vez o presidente preferiu mandar seus ministros representá-lo para não ser alvo de protestos, principalmente em relação a questão ambiental.

Ao contrário do brasileiro, o presidente Zelensky foi muito aplaudido pelos frequentadores do Fórum, após discurso em que propôs ao mundo que crie novas alternativas para prevenir futuras guerras. “Vemos que o mundo escuta e acredita na Ucrânia, mas precisamos aprender a como prevenir este tipo de guerra no futuro. Não esperem que a Rússia use as armas químicas, biológicas e nucleares. Protejam a liberdade, para que a Rússia. ou qualquer outro país do mundo, pense muito bem antes de invadir seu vizinho”. Para o líder ucraniano, os invasores precisam ter sanções imediatas. ”Nós oferecemos ao mundo um precedente do que pode acontecer quando uma guerra destrói a liberdade das pessoas”. Zelensky participou do evento através de videoconferência.

A reconstrução da Ucrânia está sendo um dos principais temas do debate, que se estenderá durante toda a semana. Uma das discussões é quanto custará e como financiar essa reconstrução, já que é estimado por autoridades da União Europeia em trilhões de euros. O presidente da Ucrânia afirmou em seu discurso, que a Ucrânia necessita de, no mínimo, US$ 5 bilhões (cerca de R$ 29 bilhões) de forma mensal para se reerguer.


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