Veja as principais etapas desde que a OMS anunciou em 8 de janeiro que um novo coronavírus poderia estar relacionado a uma epidemia desconhecida surgida na China, que já causou dezenas de milhares de mortes no mundo.
– Novo coronavírus –
Em 8 de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que um novo coronavírus pode ser a causa de uma epidemia de pneumonia de origem desconhecida que apareceu em dezembro na cidade chinesa de Wuhan.
No dia 11, a primeira morte é registrada na China. As primeiras contaminações fora deste país são anunciadas em janeiro.
– Hubei confinada –
Em 24 de janeiro, primeiros casos europeus, na França.
Depois de Wuhan, quase toda a província de Hubei (centro) é confinada no dia 25.
– Emergência internacional –
No dia 28, as duas primeiras transmissões diretas fora da China são confirmadas (Japão e Alemanha).
Vários países repatriam seus cidadãos na China.
No dia 30, a OMS, criticada por sua procrastinação, declara emergência internacional, sem considerar necessário limitar viagens e trocas comerciais com a China.
– Primeiros mortos fora da China e da Ásia –
Em 2 de fevereiro, primeira morte fora da China, nas Filipinas (um chinês de Wuhan).
No dia 7, a OMS alerta que o mundo enfrenta uma falta crônica de equipamentos de proteção.
No dia 14, um chinês morre na França, a primeira vítima fatal fora da Ásia.
No dia 19, quando o número de mortos ultrapassa 2.000, a OMS alerta contra qualquer medida desproporcional.
– Cancelamentos em série –
Várias grandes empresas globais temem um impacto brutal em seus negócios e resultados.
Cancelamentos em cascata de feiras internacionais, competições esportivas e festividades.
Suspensão de voos para a China.
– Mais casos fora da China –
A contaminação se acelera na Itália, Coreia do Sul e Irã.
No dia 25, a OMS menciona o risco de uma pandemia. No dia seguinte, o número de novos casos no mundo excede os da China.
– Itália confinada –
No início de março, a OMS pede o fornecimento de dispositivos de assistência respiratória.
A OCDE prevê uma forte desaceleração da economia.
No dia 6, mais de 100.000 casos em todo o mundo.
Dia 8, confinamento no norte da Itália, que se estende rapidamente a todo o país.
No dia 9, um krach do petróleo afunda as Bolsas de Valores do mundo.
– Pandemia –
No dia 11, a OMS descreve a COVID-19 como uma “pandemia”.
As fronteiras americanas são gradualmente fechadas para cerca de trinta países.
Governos e bancos centrais anunciam medidas massivas para apoiar a economia.
– Europa se torna epicentro –
No dia 13, a OMS indica que a Europa é agora o “epicentro” da pandemia.
Confinamento obrigatório na Espanha no dia 14, na França no dia 17.
Outros países europeus aconselham primeiro a “ficar em casa” e limitar o contato.
– Aviões no chão, fronteiras fechadas –
As companhias aéreas reduzem drasticamente seus voos.
Muitos países fecham suas fronteiras.
No dia 18, mais de 200.000 casos identificados.
– Itália duramente atingida –
No dia 19, a Itália se torna o país com mais mortes.
Os anúncios de confinamento nacionais ou locais se multiplicam.
No dia 23, o FMI alerta para uma recessão pior do que após a crise financeira de 2008.
– Bilhões de pessoas confinadas –
No dia 24, os Jogos Olímpicos de Tóquio são adiados.
A OMS alerta que os Estados Unidos, onde a contaminação está explodindo, poderão em breve se tornar o epicentro da epidemia.
No dia 25, a ONU adverte que a propagação da pandemia “ameaça toda a Humanidade”.
O Senado dos EUA aprova um plano de US$ 2 trilhões para apoiar a economia.
Mais de 3 bilhões de pessoas são chamadas a se confinar no mundo, contra um bilhão dois dias antes.
– Wuhan sai do isolamento –
No dia 28, quando Wuhan começa a emergir do confinamento solitário, a Itália ultrapassa a marca de 10.000 mortos, junto à Espanha cinco dias depois.
Em 2 de abril, a barra simbólica de um milhão de casos registrados oficialmente é superada no mundo, enquanto metade da Humanidade agora está confinada.