O prefeito eleito de Salvador, Bruno Reis (DEM), foi o convidado da live de ISTOÉ, nesta sexta-feira (11). Atual vice-prefeito da capital baiana, ele também analisou o processo eleitoral que o levou ao triunfo no município e antecipou os desafios que terá à frente da prefeitura.

“Nós éramos a gestão mais bem avaliada do Brasil. A população reconheceu este trabalho nas urnas”, avalia.

“Meus maiores desafios são a geração de emprego e renda e resolver a questão do transporte público; mas minha prioridade é a educação. Vou procurar ser o prefeito da educação”, diz.

Aos 43 anos, Bruno nasceu em Petrolina, no Pernambuco, mas foi criado na Bahia onde construiu a carreira política. Cria do “Carlismo” –  termo utilizado para designar o grupo formado no estado em torno da liderança de Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), que durante quatro décadas foi o político mais importante do estado e um dos mais influentes do Brasil -, ele avalia que seu partido, Democratas, acumulou musculatura política com a eleição de até ter força para lançar o atual prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, à presidência da República, em 2022.

Bruno avalia que na sua futura gestão vai buscar criar um ambiente ainda mais seguro para os negócios, vai movimentar a força de trabalho com muitas obras e ajustar a máquina pública para os tempos bicudos do pós-pandemia.

O político também avaliou a crise política, que tomou conta do país por conta da “guerra das vacinas”. Para Bruno, a pandemia está tomando aspectos tensos. Ele cita que na sua cidade, a preocupação é ainda maior já que muitas das estruturas que foram criadas no início da crise sanitária foram desarticuladas em função da ociosidade.

“A preocupação é uma explosão de casos. Estamos mobilizando equipes, restabelecendo leitos e nos preparando para a 2ª onda. Mas só teremos segurança depois da vacina”, acredita.

Ainda no campo da imunização, o prefeito eleito faz um alerta a Bolsonaro: “Se o governo quiser fazer um gol de placa é garantir a vacina e imunizar toda a população. A população não quer extremismo, ela quer consenso. As pessoas querem a vacina”, conclui.