Identifiquei aqui, antes do início da campanha (edição de 30/9), um aparente paradoxo. Mostrei os primeiros indícios de que a “eleição crítica“ que esperávamos, uma onda que repetiria nos municípios o tsunami da mudança de 2018, não ocorreria. Não obstante a crise econômica e a polarização ideológica estimulada pelo presidente. E, de fato, isso não aconteceu. A Covid-19 deu protagonismo aos prefeitos, objetivou a reflexão, esvaziou as paixões e chamou a política de volta. PSDB, DEM e MDB lideram na maioria das capitais.

Onde os atuais gestores candidatos devem ser reeleitos no primeiro e segundo turnos em percentual no mínimo igual ao de 2016 (75%). Taxa que nas 95 grandes cidades do país, com mais de 200 mil eleitores, pode chegar a 80%. Os nomes da “nova política” com raras exceções se deram mal. Em suma, teremos, basicamente, uma “eleição mantenedora”.

A Covid-19 esvaziou as paixões e chamou a política de volta

O que não exclui novidades, como veremos nesse domingo. Boa eleição a todas e todos!

Referências da pesquisa no blog #EleiçõesComLavareda. Baseado em pesquisas registradas no TSE
R candidatos à reeleição.

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