Enquanto tropas russas continuavam a bombardear alvos civis na Ucrânia, em um covarde ato na madrugada do domingo 27, o Conselho de Segurança da ONU marcava mais uma reunião de emergência e líderes Ocidentais concordavam, entre si, com o óbvio: o fim dos combates na Ucrânia significará o encerramento de uma batalha, não o término da guerra.

É imprescindível, em nome da paz mundial, o fortalecimento físico da Otan em número de países-membros para barrar novas investidas do totalitário e alucinado presidente da Rússia, Vladimir Putin – e ele não está sozinho na empreitada belicista.

Instituída em 1949 para impedir a nociva e famigerada investida comunista, a Otan tinha doze integrantes. Hoje são trinta países, mas esse número ainda é tímido demais para conter governantes lunáticos.

Assim como o final da Primeira Guerra engendrou a Segunda, e essa montou a Guerra Fria, a invasão da Ucrânia coloca novamente o mundo à beira de um confronto.

Enquento houver no planeta regimes de extrema direita e extrema esquerda, o risco será sempre iminente.

Há como afastá-lo? Sim. Se o Ocidente der, o quanto antes, uma resposta enérgica contra ditadores. Essa resposta passa pelo fortalecimento da Otan.