A grita bolsonarista contra Michel Temer (MDB) por causa das articulações dele com governadores de centro-direita pelas eleições de 2026 não inibiu o ex-presidente. Temer segue tendo conversas sobre a eleição do ano que vem.
Nesta terça-feira, 20, o emedebista se reuniu em São Paulo com o secretário-geral do PSDB, o deputado mineiro Paulo Abi-Ackel. O papo incluiu avaliações sobre “pacificação nacional” e um projeto de centro para a próxima campanha.
O PSDB de Abi-Ackel, que está enfraquecido e deve se fundir ao Podemos, perdeu recentemente seu presidenciável: Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, migrou para o PSD.
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Temer e a frente alternativa
Temer, por sua vez, é entusiasta de uma aliança que passe por Leite e os também pelos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos, de São Paulo), Romeu Zema (Novo, de Minas Gerais), Ratinho Júnior (PSD, do Paraná) e Ronaldo Caiado (União Brasil, de Goiás).
O movimento por uma alternativa a Bolsonaro, que está inelegível até 2030 mas insiste que será candidato, irritou aliados do ex-presidente.