O técnico do Napoli, Carlo Ancelotti, sob pressão após uma série de resultados ruins, lembrou nesta segunda-feira que “a mala de um treinador está sempre pronta”, mas afirmou estar buscando soluções.

“Eu não posso fingir, a equipe não está rendendo o que pode”, reconheceu Ancelotti em coletiva de imprensa, na véspera do confronto contra o Genk, uma partida decisiva no objetivo do Napoli de se classificar para as oitavas de final da Liga dos Campeões.

“Na Champions, vimos outro Napoli, aquele que eu gostaria de ver no Campeonato Italiano. É um momento que acabará. Estou buscando soluções para sair deste período difícil”, completou.

Precisando de apenas um ponto na Champions para se classificar, o Napoli vive cenário bem mais complicado no Campeonato Italiano, somando sete jogos seguidos sem vitória e aparecendo no 7º lugar da tabela.

“A mala de um treinador está sempre pronta, não podemos desfazê-la. Acredito que ser questionado nesta situação é perfeitamente normal”, continuou o ex-técnico de Milan, Real Madrid e PSG, num momento em que a imprensa italiana fortalece os rumores de que o Napoli estaria pensando em substitui-lo por Gennaro Gattuso.

“Eu estou pronto, é uma experiência que já vivi no passado. Isso não me assusta e não me preocupa saber que o clube pode me demitir ou que eu poderia ir embora”, continuou Ancelotti.

O técnico acredita que sua equipe sofre com um “bloqueio psicológico”. “A equipe está preocupada devido ao que não está conseguindo fazer. Ela deu seu melhor contra o Liverpool (1-1), quando a responsabilidade era menor”, concluiu.

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