A advogada Rosângela Wolff Moro, mulher do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, foi a convidada da live de IstoÉ, na tarde da sexta-feira, 17. Na entrevista ao diretor de redação da revista, Germano Oliveira, ela contou como tem sido o dia a dia da família durante a quarentena. “Nossa rotina é ler, estudar, acompanhar as notícias e ver filmes. Melhor: ter o Sérgio em quarentena em casa”, diverte-se.

Na conversa, Rosângela fala sobre sua dedicação a causas ligadas ao terceiro setor e sobre o seu livro “Doenças Raras e Políticas Públicas: Entender, Acolher e Atender”. A obra aborda questões relacionadas aos pacientes raros e suas conquistas nos três poderes brasileiros: legislativo, executivo e judiciário.

O livro discute como a lei permitiu mais atenção aos pacientes raros, além de seus familiares e cuidadores, que trouxeram histórias reais e pontos que devem ser melhorados para a assistência desses pacientes.

Na live, a esposa de Moro, que é especialista em direito tributário, apresentou as atividades do Instituto Rosângela Moro, que ela criou recentemente para auxiliar projetos sociais. Como defensora da Federação das Apaes desde 2013, Rosângela acumulou conhecimento e passou a atender outras entidades relacionadas a questões de saúde, uma delas é a uma associação de portadores de Niemann Pick C.

“As pessoas que têm essa doença precisam tomar caixas de remédios caríssimos e o SUS não banca o tratamento. O SUS não é tudo para todos”, critica.

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Filha de uma alfabetizadora de escola pública e um mestre de obras, ela também critica o possível fim da Operação Lava Jato: “A Lava Jato não é o Sérgio, é uma pauta da sociedade brasileira”. Ela avalia que a corrupção drena o dinheiro que poderia estar sendo usado na saúde e na educação.

Ela evitou responder a qualquer pergunta sobre o governo Bolsonaro e fala laconicamente sobre a saída do marido do Ministério da Justiça: “Era a única coisa que ele tinha para fazer”.

Quando questionada sobre o governo ter à frente da pasta da Saúde um militar sem qualquer formação na área médica, ela deixa escapar que “os brasileiros se sentiriam mais tranquilos se tivesse à frente do Ministério da Saúde alguém ligado à área”.


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