Nossos presidentes em seu primeiro mandato não tiveram sorte nas eleições municipais dos principais centros. Nos dois maiores (SP e RJ) apenas Dilma ajudou a eleger Haddad em 2012. Porém, ao chegarem pela primeira vez ao Planalto, os partidos aumentaram muito sua presença no resto do País. O que os ajudou depois na reeleição e lhes trouxe bancadas mais robustas ao Congresso.

O bolsonarismo, partidariamente órfão, amarga um desempenho pífio

O PSDB em 1996 quase triplicou seus prefeitos. O PT mais que duplicou os seus em 2004. Agora, o bolsonarismo, partidariamente órfão e disperso entre várias legendas, amarga um desempenho pífio. Usando as capitais como termômetro — afinal, dois anos atrás teve 59,1% dos votos no conjunto delas — só três nomes associados a ele lideram, como se vê no quadro. Dois são de forças tradicionais. Em Fortaleza, o único “raiz” enfrentará um difícil 2° turno. No mais, reina a desarticulação. Em várias cidades, dois, três, até quatro concorrentes juram lealdade ao presidente. Em vão.

Referências da pesquisa no blog #EleiçõesComLavareda. Baseado em pesquisas registradas no TSE
R candidatos à reeleição.
P associados ao Presidente.