O arroubo público de censor do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, não expôs somente sua já conhecida face preconceituosa e autoritária. Escancarou também uma estratégia clara: a de transferir o debate dos temas administrativos da cidade, no qual ele vai muito mal, para a guerra cultural. O prefeito espera, assim, atrair um eleitorado cativo, o que votou em Jair Bolsonaro para presidente. Com a palavra, o eleitor carioca.