O estado brasileiro ruiu e não percebe quem não quer. A decadência está miseravelmente estampada na cena do mandatário pé descalço tomando sua cervejinha no bar, enquanto no nordeste brasileiro a Bahia afunda em calamidade pública pelas chuvas, com milhares de desabrigados e mortes.

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A decadência provoca estupor quando se descobre que o Ministério da Defesa usa a verba destinada ao combate da Covid para comprar filé e picanha. A decadência é ainda cruelmente retratada até por um ministro do Supremo – o indicado do Messias, Nunes Marques – que do alto de seu posto reitera a condenação de uma mulher que furtou meros…chicletes. Em que País estamos vivendo atualmente? A que grau de imoralidade pública chegamos e como deixamos um mandatário nos levar tão baixo na condição humana?

O Brasil de hoje possui um número recorde de miseráveis passando fome. O desemprego, a inflação, os juros, o câmbio aumentam vertiginosamente enquanto a economia vai parando. As tragédias na Educação, na Cultura e no Meio Ambiente não são menores. A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, faz de tudo para não distribuir – como determinado pela Justiça – absorventes íntimos para mulheres de baixa renda, intensificando a humilhação social, e tenta postergar a entrega. O capitão Bolsonaro, enquanto isso, exibe-se na praia, curtindo a vida adoidado. Não achou suficiente os dias de lazer no seu Jet-SKI no Guarujá durante toda a semana que antecedeu o Natal e resolveu esticar agora em um paradisíaco resort no Sul maravilha, em Santa Catarina, para onde já foi descansar por pelo menos três vezes neste ano. Também pudera: sol, mar e cervejinha, quem não quer?

E agora, como não há nada de grave mesmo acontecendo, só volta ao batente em 03 de janeiro, porque ninguém é de ferro! Para vacinar crianças contra a Covid, como o mundo inteiro está fazendo e a Anvisa já deliberou, não há pressa. Ele mesmo disse que a quantidade de mortes de crianças pela Covid até aqui – mais de duas mil – não justificam essa rapidez na imunização. Seria adequado indagar ao presidente se ele teria essa mesma postura no caso de um filho dele. Provavelmente não. Mas o Messias “mito” Bolsonaro estará sempre certo nas suas deliberações, no entender das falanges de adoradores, não é mesmo? O negacionismo dessa turma aumenta com fervor enquanto o País vai a bancarrota.

Triste sina de um povo que fica a assistir ao seu presidente dançando o “funk da cadela” em iates pelas costa enquanto a fome toma conta da maioria. Quando os brasileiros vão acordar?