Já se passaram 13 longos dias desde que o presidiário Lula registrou sua candidatura ilegal para presidente da República e até agora a Justiça Eleitoral ainda não se pronunciou sobre a inelegibilidade do petista. Afinal, a lei da Ficha Limpa é clara: candidato condenado em segunda instância, como é o caso de Lula, que foi condenado a 12 anos e 1 mês de cadeia pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, de Porto Alegre – um tribunal de segunda instância, portanto -, não pode ser candidato, por ser inelegível. Assim, tão logo o PT entrou com o pedido de registro da candidatura da chapa criminosa, tendo Lula para presidente e Haddad para vice, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deveria, de pronto, considerar a candidatura inelegível. E fim de papo. Mas não. O TSE nomeou o ministro Luis Roberto Barroso como o ministro que vai analisar a inelegibilidade pedida inclusive pela Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge. O ministro procurou ser cioso e deu os prazos de lei para o PT, inclusive para rebater os argumentos da inelegibilidade, mesmo com o País inteiro sabendo, de antemão, que a candidatura é ilegal. Até o PT sabe disso, pois já se estruturou para substituir Lula por Fernando Haddad, tendo Manuela D’Ávila (PCdoB) de vice. Mas o ministro está arrastando demais essa história. Neste sábado, vai ao ar a primeira propaganda do horário eleitoral gratuito e, no ritmo que o TSE trabalha, vamos ter que engolir o criminoso Lula falando na TV. Será de amargar ter que ver um presidiário dando pitacos na economia e se colocando como o salvador da pátria. Salvador de uma pátria que ele afundou com desemprego e recessão, além de ter mergulhado o País na maior crise ética, com roubalheira indiscriminada. O TSE tem que ser célere e impedir que Lula vá para a TV como candidato. E, pior, que vá para a urna com seu nome de opção para presidente. Todos sabemos que a candidatura é ilegal e seus votos não serão computados, mas o País não precisa passar por mais esse vexame internacional.