A atriz Maria Bopp embarcou num projeto muito criativo e divertido. Ela gravou um vídeo em que faz um tutorial de maquiagem e comentários ácidos sobre a política brasileira, tudo na linguagem das influencers. Abusa de trocadilhos como “prender o cabelo com convicção, mas sem provas” e “aquele tantinho de base cobriu tudo, os escândalos de corrupção e as ligações com a milícia”. Ela diz a ISTOÉ que escolheu o formato para ironizar a linguagem de tutoriais: “falo de coisas sérias, mas de um jeito fofo e doce, o que gera um contraponto interessante”.

A repercussão foi enorme, gerando até comentários da ex-presidente Dilma Rousseff, e ela pretende fazer outros vídeos do mesmo estilo no formato rotina de skincare e de “mimos recebidos”.

Entre 1930 e 2020

Pedro Bessa

O ator Bernardo Dugin, da novela “Éramos Seis”, está usando o passado para viver o revolucionário Nero, que se reúne às escondidas com estudantes no Cabaré para planejar a luta por uma nova constituição, novas eleições e a possibilidade de voto feminino. Ele conta que acessou memórias de quando foi presidente do grêmio estudantil na escola e da época das eleições na faculdade para compor o personagem, período em que encontrou mais “revolta”. Ele reflete: “Autoritarismo, censura, disparidade entre gêneros, medo de perseguição política e desejo de mais liberdade individual. 1930 ou 2020?”

Desfile e debate

Camila de Oliveira

A fantasia que Alessandra Negrini, rainha do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, escolheu para o desfile gerou polêmica. O uso de fantasias de índio é algo debatido há muito tempo por ativistas, que alegam que uma etnia não deveria ser usada dessa forma, algo que também vale para negros e asiáticos. Mesmo assim, a atitude da atriz foi elogiada por grupos indígenas, que aprovaram o uso dos adereços a serviço da causa. “A luta indígena é de todos nós e por isso tive a ousadia de me vestir assim”, disse.

Thaila no cinema

André Nicolau

Após fazer sucesso na série da Netflix “Coisa Mais Linda”, a atriz Thaila Ayala se prepara para temporadas de estreias no cinema. Ela estará em dois longas brasileiros que devem estrear neste ano: “Lamento”, de Diego Lopes e Claudio Bitencourt, em que contracena com Marco Ricca, e “O Garoto”, de Bruno Saglia e que tem no elenco Bruno Gissoni e Vitor Fonsek. Entre as três personagens, há uma semelhança: todas são mulheres com histórias bem fortes. “Quando podemos escolher papéis, com certeza escolhemos os desafios”, diz, afirmando querer estar “onde houver uma boa história para contar”. Para o carnaval deste ano, ela será embaixadora do Camarote Verão, da Itaipava na Sapucaí.

Bloco da sofrência

O cantor Jão vem com uma proposta diferente para o pós-carnaval: o Bloco dos Corações Partidos, no Rio, no dia 28, e em São Paulo, no dia 29. Nele, interpreta hits de artistas como Marília Mendonça, Ivete Sangalo e Babado Novo, além de releituras de canções próprias, aproveitando a onda recente de encaixar todo tipo de música no ritmo carnavalesco — incluindo a sua já característica “sofrência”. “O bloco foi feito com o intuito de debocharmos dos nossos próprios sentimentos. Vai ser uma festa muito animada”, diz.

Carnaval animal

Divulgação

A atriz Paolla Oliveira aproveitou muito bem o final de semana de pré-carnaval. Além de ter sido vista com um suposto affair, o coach Douglas Maluf, no bloco “A Favorita”, que desfilou no dia 15 em São Paulo, ela postou um click nas redes sociais que derreteu o coração dos seguidores: uma foto com seu cão, Chopp, ambos trajados para aproveitar a folia.