Tem sido o mais prazeroso esporte do mandatário nos últimos tempos tripudiar de militares, segundo interlocutores próximos que ouviram a intenção diretamente dele: “quem manda sou eu e eles vão ter que se enquadrar às minhas ordens”. Bolsonaro parece transparecer uma espécie de recalque do passado, quando na condição de capitão esteve submetido às ordens de superiores. Está adorando agora tripudiar e mandar em generais. Humilhou seu porta-voz, o general Rêgo Barros recentemente, o desautorizando de publico, despachou o ex-ministro General Santa Cruz para casa, sabota abertamente o vice-presidente general Mourão, de quem fala mal para inúmeros interlocutores e mandou o também ministro general Augusto Heleno se calar nos últimos tempos porque achava que ele dava palpite demais. Seus filhos ajudam nessa política de desmoralizar assessores de fardas com posts contra muitos deles, a começar por Mourão que já foi em diversas ocasiões afrontado pelo filho trator Carlos. É o novo mote do mandatário em curso: família acima dos generais, ele acima de todos.