Após 20 dias de recesso parlamentar e com a corda toda, a Câmara dos Deputados tem pronta uma estratégia de funcionamento diferente daqui por diante. Tentarão, nas palavras de assessores de Maia, mostrar ao presidente Bolsonaro que as suas vontades precisam ter limites. Serão mais criteriosos na avaliação das MPs e planejam até alguns vetos ao que consideram propostas de interesse exclusivamente pessoal do mandatário. Já consciente dessa nova postura, o presidente decidiu adiar por algum tempo o projeto Anticrime de seu ministro Moro por entender serem remotas as chances de aprovação. Na linha de buscar um caminho próprio para ajudar o País, Maia também escalou o economista e presidente do Insper, Marcos Lisboa, para dar aulas aos deputados sobre os impactos econômicos de medidas necessárias.