A craque Marta, a técnica francesa Corinne Diacre e a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, são algumas das peças do time ideal do mundo do futebol feminino, composto por jogadoras, técnicas, mas também dirigentes, nas vésperas do pontapé inicial da Copa do Mundo da França-2019.

– Jogadoras –

Ada Hegerberg (Noruega), Wendie Renard (França), Stephanie Labbé (Canadá), Megan Rapinoe (EUA), Alexandra Popp (Alemanha), e Marta:

Hegerberg, a primeira vencedora da Bola de Ouro feminina da história será a grande ausência da Copa do Mundo da França devido a um conflito com os dirigentes noruegueses desde a decepção na Eurocopa-2017.

Azar do espetáculo, já que Hegerberg, 23 anos, está em grande fase, como comprovam os três gols marcados em 16 minutos pelo Lyon na final da Liga dos Campeões feminina contra o Barcelona (4-1). Seu quarto título europeu.

Os fãs do futebol, porém, terão a possibilidade de ver em campo Marta, a melhor jogadora da história do futebol feminino, que segue encantando aos 33 anos.

A camisa 10 da seleção brasileira tentará novamente conquistar o maior título do futebol. A final perdida em 2007 segue sendo o melhor resultado da história das meninas do Brasil, algo que elas tentarão superar na França.

No currículo, Marta tem também duas medalhas de prata olímpicas, em Atenas-2004 e Pequim-2008.

– Árbitra –

Stéphanie Frappart (França):

Na partida entre Amiens e Strasbourg, em abril, Frappart se tornou a primeira árbitra a apitar uma partida da Ligue 1, a primeira divisão do Campeonato Francês masculino.

Única mulher a ocupar um cargo de árbitra de futebol masculino profissional na França desde 2014 na Ligue 2, Frappart também estará em campo durante a Copa do Mundo feminina.

– Técnica –

Corinne Diacre (França):

Conhecida pela exigência, a técnica da França tem a delicada missão de buscar o primeiro título de seu país para o futebol feminino, com pressão extra por estar jogando em casa nesta Copa do Mundo.

Esta ex-capitã da seleção francesa (121 jogos) se tornou a primeira mulher a treinar uma equipe profissional masculina, em Clermont, na segunda divisão, antes de assumir as rédeas da França em agosto de 2017.

– Dirigentes –

Amaia Gorostiza (Eibar/Espanha):

A dirigente espanhola é a presidente do Eibar desde 2016, um clube da primeira divisão espanhola masculina. Empreendedora ferrenha, ela também faz parte do conselho de administração de três empresas.

Primeira mulher presidente da história do clube basco em 80 anos, Gorostiza foi reeleita para o cargo em junho de 2017 com praticamente três quartos dos votos dos sócios.

Fatma Samoura (Fifa):

Desde cedo na ONU, esta diplomata senegalesa (56 anos) foi nomeada em maio de 2016 -para surpresa do mundo de futebol- secretária-geral da Fifa pelo presidente Gianni Infantino, o segundo maior cargo da entidade.

Primeira mulher a ocupar o cargo, Samoura fez do desenvolvimento do futebol feminino sua prioridade. “Hoje, o futebol masculino paga, enquanto que o feminino custa. Deveria pagar e pagará”, costuma dizer a dirigente.

Brigitte Henriques (França):

Desconhecida do grande público, a vice-presidente da Federação Francesa foi a líder da candidatura da França para sede da Copa do Mundo feminina deste ano.

Esta ex-jogadora e professora de educação física assumiu o comando da candidatura francesa em 2014. Não houve uma reunião ou tomada de decisão em que Henriques não estivesse presente.

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