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Estrategistas das campanhas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) aguardam com ansiedade os resultados das pesquisas Datafolha e Ibope que deverão ser divulgados nesta noite.

No QG petista, há uma forte preocupação. Temem que os institutos mais tradicionais repitam o que estão dizendo o Instituto Véritas e o Instituto Paraná Pesquisas. O primeiro mostra Aécio com 54,2% das intenções de votos e Dilma 45,2%. O segundo registra 54% para o tucano e 46% para a presidenta. “A diferença apontada é bem maior do que imaginávamos”, disse à ISTOÉ um dos coordenadores da campanha do PT. “Vamos aguardar as pesquisas feitas pelo Ibope e pelo Datafolha para avaliar melhor esse quadro.”

No início da semana, os petistas já contavam que Aécio pudesse estar na frente na primeira rodada de pesquisas, mas avaliavam que a diferença entre os dois candidatos se mantivesse dentro da margem de erro.

No PSDB, a divulgação das primeiras pesquisas foi animadora. Os tucanos entendem que o crescimento de Aécio vem se dando de forma sustentável durante o processo eleitoral, com base em votos consolidados, o que a tornou mais lenta. Não descartam, porém, que nesse momento possa estar ocorrendo uma migração natural dos votos de Marina Silva (PSB), independentemente da posição que as lideranças partidárias venham a assumir. “O eleitor muitas vezes reagem mais rápido do que os partidos”, afirmou um dos líderes da Rede, grupo político de Marina alojado no PSB. “Cabe a nós captar esse sentimento”. Para os tucanos, o desafio será consolidar esse movimento eleitoral para que esses votos não fiquem sujeitos a migrações futuras.