Promotores da força-tarefa que investiga denúncias de abuso sexual envolvendo João de Deus não vão pedir a interdição da casa do médium em Abadiânia, no estado de Goiás. Os promotores, de acordo com o UOL, tomaram a decisão por cautela.

“É claro que se verificado que aquele ambiente era voltado para a prática de crimes, a interdição do estabelecimento vai ser uma dinâmica necessária”, afirmou o promotor Luciano Miranda Meireles. Muitas vítimas alegaram que os abusos eram cometidos pelo médium na casa Dom Inácio de Loiola, onde são feitos os atendimentos.

Os promotores ainda disseram que as investigações serão conduzidas pelo Ministério Público. O órgão pediu para a Polícia Civil que investigue casos anteriores aos divulgados pela TV Globo na última sexta-feira (7). A prisão preventiva do médium não foi descartada pelos promotores do caso, mesmo que ainda não tenha sido feito um pedido oficial.