Compras com cartões sobem 14,7% no 3º trimestre

As compras com cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceram 14,7% no terceiro trimestre de 2018 em comparação com igual período do ano anterior, informou nesta quinta-feira, 29, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). O resultado é o maior desde o 2º trimestre de 2014, quando o setor avançou 15%.

Em nota, a entidade informa ainda que os brasileiros movimentaram R$ 391,1 bilhões em transações, com maior peso para os cartões de crédito, que registraram R$ 244,4 bilhões e crescimento de 14,8%. Os cartões de débito somaram R$ 143,8 bilhões (+13,7%) e os cartões pré-pagos, R$ 2,9 bilhões (+67%).

Segundo a Abecs, o uso dos cartões continua mais concentrado no Sudeste, que detém 60,4% de todo o volume movimentado. No entanto, os crescimentos mais expressivos no período vieram das regiões Norte, com alta de 16,4%, e Nordeste, com 15%. Em seguida estão Sudeste (14,7%), Centro-Oeste (14,6%) e Sul (13,9%).

“A expansão dos meios eletrônicos de pagamento em todas as regiões continua ocorrendo de forma expressiva, incentivado pelos investimentos do setor em aceitação, inovação, criação de novos produtos e serviços e também pela mudança de hábito do consumidor”, afirma o presidente da Abecs, Fernando Chacon, em nota.

No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o uso dos cartões chegou a R$ 1,11 trilhão, com crescimento de 14% em relação ao mesmo intervalo de 2017. A projeção da Abecs é que o valor transacionado supere R$ 1,5 trilhão em 2018.

Ainda no terceiro trimestre, a quantidade total de transações com cartões cresceu 15%, chegando a 4,7 bilhões. Os cartões de crédito foram usados 2,4 bilhões de vezes pelos brasileiros, enquanto os cartões de débito, 2,3 bilhões, e os cartões pré-pagos, 48,5 milhões.

As compras internacionais realizadas por brasileiros com cartão de crédito somaram R$ 8 bilhões, avanço de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já os gastos de estrangeiros no Brasil com cartões cresceram 20,4%, chegando a R$ 3,6 bilhões.