Dezenas de funcionários da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) acompanham o incêndio que desde as 19h30 atinge o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio. Dois andares foram bastante destruídos e parte do teto desabou. Às 21h45 o fogo permanecia e era combatido por bombeiros de três quartéis.
Uma equipe especializada dos bombeiros entrou no prédio por volta das 21h15 para tentar bloquear áreas ainda não atingidas pelas chamas e avaliar a extensão dos estragos. Duas escadas Magirus são usadas, e dois caminhões-pipa se revezam fornecendo água para o trabalho dos bombeiros.
Quando o fogo começou, a visitação ao museu já havia sido encerrada e estavam no prédio quatro vigilantes, que não se feriram.
Entre os funcionários que, em prantos, acompanhavam o incêndio estava o bibliotecário Edson Vargas da Silva, de 61 anos, que trabalha há 43 anos no museu. “Tem muito papel, o assoalho de madeira, muita coisa que queima muito rápido. Uma tragédia. Minha vida toda estava aí dentro”, afirmou.
Uma parte do acervo não fica nesse prédio, então está preservado. Mas o que havia em exposição aparentemente foi todo consumido. O Zoológico do Rio de Janeiro fica bem próximo do Museu Nacional, mas não foi atingido.