Vivian e Henrique vestiram camisa do Saprissa no jogo de estreia da Costa Rica

Henrique e Vivian estão passeando. Já foram a Porto de Galinhas, em Pernambuco, passaram por Goiânia e agora estão em Gramado (RS). Ele é goiano. Ela é costa-riquenha. Eles se casaram em maio. E nesta sexta-feira vão acompanhar o jogo entre Brasil e Costa Rica pela televisão. Cada um torcendo pelo selecionado de seu país. “Ela diz que vai torcer pela Costa Rica, mas ainda vou tentar fazer com que mude de ideia. Afinal está no Brasil”, disse o marido em tom de brincadeira.

O casal está prestes a mudar de vida. Henrique, 27 anos, é jogador de futebol, zagueiro. Neste ano já conquistou o título de campeão da Costa Rica, atuando pelo Deportivo Saprissa. Conhece bem vários jogadores do adversário do time dirigido por Tite. Viu os meias do Saprissa, Christian Bolaños e Daniel Colindres, começarem no banco diante da Sérvia. E não gostou da postura dos Ticos. “Respeitou muito a Sérvia, jogou mais atrás ainda do que fez em 2014. Ficou atrás da linha da bola. Só foi mais à frente depois do gol as Sérvia”, avaliou.

Vivian é médica. Conheceu Henrique através de amigos em comum em San José. O namoro foi rápido e os dois se casaram no dia 11 de maio. Um dos motivos: o futuro de Henrique ainda não está definido. Ele participou de 49 partidas em dez meses de Saprissa. Foi titular do time, mas ainda não renovou contrato. Tem proposta para jogar de novo no Brasil. “Como esta vida de jogador é assim, um dia aqui outro dia lá, a gente decidiu se casar”, conta o zagueiro.

Este período “entre empregos” está servindo de lua de mel. Que vai passar por um teste nesta sexta-feira. Passeando de carro ainda em Goiânia, Henrique perguntou à Vivian para quem ela iria torcer. A resposta veio rápida: “Pela Costa Rica”, lógico. Henrique brindou: “Olha que você vai se decepcionar”, disse.

Para o brasileiro, a seleção enfrentou a Suíça que “marcou o jogo inteiro e procurou ganhar numa bola” e mostrou pouca mobilidade. “A seleção esteve meio estática”, afirmou. Ainda sim, considera o Brasil mais forte. Mas avisa aos conterrâneos: “A Costa Rica é muito perigosa no contra-ataque. É preciso ter atenção”, disse.

Na estreia de Henrique e Vivian assistindo a uma partida da Costa Rica, a doutora mostrou que vai ser tranquilo o jogo desta sexta: “Ela não é nada fanática. Viu o jogo tranquila”, falou.