SÃO PAULO, 15 JUN (ANSA) – Por Renan Tanandone – México – O presidente mexicano da época, Antonio López de Santa Anna, convocou, em 1853, um concurso para a criação do hino nacional do país. De acordo com a história, Francisco González Bocanegra estava muito tímido para participar do evento, mas foi convencido pela esposa. Em certo dia, sabendo das habilidades do marido, ela trancou Bocanegra em seu quarto e o deixou lá até que ele criasse uma composição. Inspirado nos quadros que estavam no quarto, que retratavam a história do México, ele escreveu a canção que venceria a competição.

Brasil – Tudo começou com uma canção composta em 1822, ano da independência do Brasil, pelo maestro Francisco Manuel da Silva.

Sabendo que Dom Pedro I havia feito um hino sobre a ocasião, ele guardou sua canção até abril de 1831, quando a música foi tocada na cerimônia de partida do monarca, que voltaria a Portugal para assumir o reino.

A música passou a ser utilizada no período imperial com diferentes letras, até que, em 1890, um ano depois da adoção da República, o governo provisório criou um concurso para escolher um hino nacional. Porém, devido a um apelo da população, a antiga melodia do Brasil imperial foi adotada pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca. A letra como conhecemos atualmente foi escrita em 1909, pelo poeta Joaquim Osório Duque Estrada, em um concurso organizado pelo Congresso Nacional. O “Hino Nacional Brasileiro” só foi definitivamente aceito em setembro de 1922.

Inglaterra (Reino Unido) – Conhecido como “God Save The Queen”, “Deus Salve a Rainha”, em português, o hino nacional britânico foi tocado pela primeira vez em 1745, em Londres, mas os autores da canção estão envoltos em mistério. O líder da orquestra do Teatro Real na época, Thomas Arne, fez um arranjo para a música e a apresentou ao público em uma peça teatral. O espetáculo fez tanto sucesso que chegou a outros países. Com isso, a música passou a ser utilizada para saudar o rei quando ele entrava em um local de diversão pública. O hino inglês muda de gênero de acordo com um monarca no poder. (ANSA)