No ano passado, com apoio do presidente Nicolás Maduro, a Suprema Corte venezuelana tentou assumir as funções do Legislativo, desencadeando uma série de violentos protestos, que resultaram na morte de mais de 100 pessoas.

Acusado de “romper a ordem democrática”,  o governo venezuelano foi suspenso do Mercado Comum do Sul (Mercosul, bloco regional que integrava com Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e também da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Ainda assim, a oposição aceitou buscar uma solução negociada para a crise. Mas o diálogo  com o governo, mediado pelo Vaticano, fracassou, e Maduro decidiu unilateralmente antecipar as  eleições presidenciais, previstas incialmente para  o início  de 2019.