PetroRio: investimento na fase 2 do campo de Polvo pode chegar a US$ 50 milhões

A PetroRio anunciou a segunda fase do plano de revitalização do Campo de Polvo, que consiste na perfuração de três novos poços. O investimento inicial é de US$ 20 milhões, mas pode chegar a US$ 50 milhões dependendo dos resultados obtidos. A previsão é de conclusão das três perfurações em seis meses e a companhia diz, em fato relevante, que “manterá o mercado informado sobre descobertas comerciais nos poços prospectados”.

A Fase 1, no primeiro trimestre de 2016, segundo a empresa, trouxe como resultado aumento de 20% na produção e volumes de reservas do campo.

Nesta segunda fase, a PetroRio diz que aproveitará as perfurações para atingir alvos secundários, “a fim de investigar novos reservatórios com potencial petrolífero”, e que após análise do material geológico, os resultados poderão levar a uma terceira fase, a ser realizada em 2019.

A intenção é, novamente ponderando que a depender dos resultados obtidos, estender potencialmente a vida econômica de Polvo em cinco anos, até 2026.

As perfurações serão feitas pela sonda de propriedade da empresa, que integra a plataforma fixa de Polvo (Polvo-A), e com isso a PetroRio estima que os custos de perfuração sejam 65% menores que as praticadas no mercado em contraposição a se tiversse de fazer aluguel de terceiros.

“Diante dos novos investimentos em Polvo a PetroRio reforça seu posicionamento como especialista em Enchanced Oil Recovery no país, buscando inovações técnicas, novas tecnologias, aumentando o fator de recuperação e, consequentemente, estendendo a vida econômica de campos maduros”, diz na nota.

Royalties

No mesmo fato relevante, a PetroRio diz que aguarda definição da Agência Nacional de Petróleo (ANP) sobre o pedido de a redução de royalties para um patamar de 5%, e que tem “recebido sinais positivos” do órgão regulador e Ministério de Minas e Energia. “O pedido de redução de royalties tem base na legislação vigente e permitirá novos investimentos em campos maduros ou áreas de maior risco geológico, tornando essas reservas viáveis economicamente”, justifica.

Com isso, haveria estímulo ao desenvolvimento da indústria do petróleo em diversas regiões do país e o prolongamento da vida útil de campos já em produção, “aumentado o fator de recuperação de reservas já provadas que outrora ficariam debaixo do solo, o que possibilita, no longo prazo, um aumento substancial da arrecadação de royalties por estados, municípios e a União.”