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O Sindicato dos Metroviários e o Metrô chegaram a um acordo na tarde desta quarta-feira em reunião de conciliação na Justiça do Trabalho. De acordo com o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), a empresa ofereceu reajuste de 6,17%. Para interromper a greve, porém, as propostas precisam ser aprovadas na assembleia da categoria, que acontece nesta tarde.

Em função da greve, a Linha 1-Azul circula entre as estações Luz e Ana Rosa, a Linha 2-Verde opera entre Ana Rosa e Clínicas, e a Linha 3-Vermelha funciona no trecho Bresser-Santa Cecília. A Linha 4-Amarela, que é administrada pelo Consórcio ViaQuatro, não aderiu à greve e funciona normalmente. Todas as linhas operam com velocidade reduzida.

Na terça-feira, a Justiça determinou 100% do efetivo nos horários de pico, compreendidos entre 5h e 9h e 17h e 20h, e 85% nos demais horários. A multa é de R$ 100 mil para cada dia parado.

O Sindicato dos Metroviários havia rejeitado a proposta de aumento do Metrô, que significava uma reposição de 4,15% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e 1,5% de ganho real. A categoria reivindicava reajuste de 5,13%, baseado no índice IVC/Diese, que mede a variação do custo de vida das famílias com renda de um a 30 salários mínimos, e aumento real de 14,99%. Além do reajuste, os metroviários pediram um adicional de periculosidade de 30% (atualmente recebem 10%) e a equiparação salarial entre os profissionais que exercem as mesmas funções.

CPTM

Segundo Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), os tens operavam normalmente, a Linha 11-Coral e a Linha 12-Safira, que aderiram à greve. A audiência de conciliação da CPTM na Justiça do Trabalho será realizada hoje, às 17h.