A eletricidade mágica de Luiz Gabriel Lopes
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“Este disco é mais um fruto da minha caminhada de investigação nas artes da emanação cantada & criação de realidades magnético-sonoras através do verbo e da voz, lançando votos e desejos ao mundo”. É assim que começa a explicação do cantor e compositor mineiro Luiz Gabriel Lopes para seu mais recente disco, “Mana”. Conhecido por sua atuação junto ao coletivo musical Graveola, Lopes conseguiu bancar a gravação de seu terceiro álbum-solo por meio de um financiamento coletivo que mobilizou mais de 400 pessoas. O resultado, que pode ser conhecido agora (ouça três faixas na playlist “Sons da Semana”), é uma evolução natural e bastante apurada de seus trabalhos anteriores, “Passando Portas” e “O Fazedor de Rios”, ambos igualmente merecedores de uma audição cuidadosa. Gravado com o trio de amigos e parceiros que atende pelo nome de “O Cangaço Lírico” (um “bando” e não uma banda), o CD “Mana” traz dez faixas que passeiam por estilos diversos sem que a personalidade do autor se perca. É um disco de música brasileira que bebe nas melhores fontes do gênero, de Caetano Veloso a Chico César e Celso Fonseca. Como o próprio compositor escreveu, “Mana é a eletricidade mágica que irradia dos gestos e das coisas”. A definição pode ser um tanto hermética, mas dá boa ideia do que o ouvinte pode esperar. Um som que eletriza magicamente. Assista à versão acústica e solo de “Apologia” clicando na imagem abaixo.