PANAMÁ, 7 FEV (ANSA) – O Panamá anunciou na última quinta-feira (6) sua saída da “Nova Rota da Seda”, projeto da China com financiamentos em diversos países em troca de aumentar a influência do gigante asiático no mundo.
A decisão foi confirmada pelo presidente do país, José Raúl Mulino, que declarou que a Embaixada panamenha em Pequim já formalizou o rompimento do acordo, pedindo 90 dias para finalizar o processo.
De acordo com especialistas, o motivo para o gesto se deve à crescente tensão entre Estados Unidos e China sobre o controle do Canal do Panamá.
Com o cancelamento do pacto, investimentos chineses na modernização portuária na via marítima, além da expansão energética, poderão ser revistos ou suspensos.
Na América Latina, além do Panamá, a Argentina também aderiu ao projeto, enquanto o Brasil optou por acordos bilaterais alternativos em 2024. (ANSA).