Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Fragmentação da direita favorece Lula, mas não comove Bolsonaro

Aliados de Bolsonaro dizem que o ex-presidente não pretende mudar em um milímetro o discurso de que ele próprio é sua opção A, B e C para 2026

Valter Campanato/Agência Brasil
Ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Diante de números que mostram Lula vencendo todos os candidatos da direita mesmo em um momento de baixa do governo, como mostram as recentes pesquisas Quaest, aliados de Jair Bolsonaro dizem que ele não pretende mudar em um milímetro o discurso de que uma candidatura própria é sua opção A, B e C para 2026.

Segundo interlocutores do ex-presidente, a avaliação dele após a pesquisa foi que a divisão de votos na direita fortaleceu a figura de Bolsonaro enquanto anti-Lula e valorizou sua posição de fiador de algum outro candidato, caso não consiga reverter sua inelegibilidade. Ele está impedido de disputar eleições até 2030.

A aposta da vez no bolsonarismo, fora a possibilidade mais difícil de anistia, é que mudanças na Lei da Ficha Limpa possam devolver Bolsonaro às urnas de 2026.

Por outro lado, a cada dia se aproxima a denúncia (ou denúncias) da PGR contra Jair Bolsonaro nas diversas investigações de que é alvo no STF e que pode levá-lo a ser condenado criminalmente.

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