O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira, 29, que vai pedir a preparação da prisão militar de Guantánamo, normalmente reservada para presos acusados de terrorismo, para receber até 30 mil imigrantes em situação irregular.
“Vou firmar hoje um decreto ordenando os Departamentos de Defesa e Segurança Interna que comecem a preparar as instalações para 30 mil imigrantes na baía de Guantánamo“, afirmou. O republicano classificou os imigrantes ilegais como “criminosos”.
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A deportação de estrangeiros que vivem em condição irregular nos EUA era uma medida colocada em prática no governo de Joe Biden, mas foi reforçada por Trump desde seu discurso de posse no retorno à Casa Branca.
No último final de semana, chamaram atenção as cenas de brasileiros pousando em solo nacional algemados, acorrentados e relatando agressões sofridas nos voos de deportação. O Ministério das Relações Exteriores criticou o a conduta e convocou o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA a prestar esclarecimentos. Um dia depois, o governo federal prometeu montar um posto de acolhimento humanitário para os imigrantes.
Em países vizinhos, a reação foi mais dura. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou que não receberia deportados e acusou Trump de tratar os imigrantes de forma degradante. Mas o republicano prometeu ampliar ostensivamente as tarifas para produtos colombianos, e o chefe de Estado latino recuou.
