O brasileiro Ciro Daniel Amorim Ferreira integra a lista de “Terroristas Globais Especialmente Designados” dos Estados Unidos por ser apontado como um dos administradores do coletivo “Terrogram“, organização que promovia supremacia branca, orquestrava ataques e ensinava métodos violentos aos seus membros no Telegram.
Ciro Daniel possui duas passagens por unidades prisionais de Minas Gerais. Ele foi indiciado pelos crimes de furto, lesão corporal e cárcere privado, crimes pelos quais foi preso em 2015 e 2016. Em ambos os casos, recebeu alvará de soltura expedido pela Justiça.
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O Departamento de Estado informou que o grupo administrado pelo brasileiro motivou e facilitou ataques e tentativas de ataques por parte dos usuários, incluindo um tiroteio em 2022 do lado de fora de um bar LGBTQ na Eslováquia, um ataque planejado em 2024 contra instalações de energia em Nova Jersey e um ataque com faca em agosto em uma mesquita na Turquia.
Por conta disso, o governo norte-americano adotaram ações para congelar todos os ativos do coletivo nos EUA e impedir que os norte-americanos negociem com ele.
No mês setembro de 2024, promotores dos EUA acusaram os dois supostos líderes do grupo de usarem o Telegram para solicitar ataques contra negros, judeus, pessoas LGBTQ e imigrantes, tendo como objetivo de incitar uma guerra racial.
Entre os ataques e tentativas que teriam envolvimento do Terrorgram estão:
- Um tiroteio em outubro de 2022 do lado de fora de um bar LGBTQI+ na Eslováquia;
- Um ataque planejado em julho de 2024 a instalações de energia em Nova Jersey;
- Um ataque com faca em agosto de 2024 em uma mesquita na Turquia.
