Zuckerberg defende mais ‘energia masculina’ no mundo corporativo

Mark Zuckerberg
Mark Zuckerberg Foto: Reprodução/ X

O CEO e fundador da Meta Mark Zuckerberg afirmou em um podcast que falta mais “energia masculina” no mundo corporativo.

A declaração vem depois que o empresário tem se mostrado alinhado com a agenda do presidente eleito Donald Trump e relaxou as políticas contra notícias falsas nas redes da Meta, além de encerrar políticas de inclusão em sua empresa.

Ele afirmou que a cultura corporativa “odeia a masculinidade” e que um ambiente mais agressivo pode ser positivo para os negócios. A declaração foi dada no podcast de Joe Rogan, um dos mais populares dos Estados Unidos.

“Estive rodeado por mulheres minha vida inteira. Acho que tem algo sobre a energia masculina que é bom. Obviamente, a sociedade tem muito disso, mas acho que a cultura corporativa está tentando fugir disso. Todas as formas de energia são boas. Acho que ter uma cultura que celebra um pouco a agressão é positivo”, afirmou o empresário.

 

Na mesma entrevista, Zuckerberg reconhece que ser uma mulher no mundo corporativo pode ser difícil, mas que a sociedade foi longe demais em relação a energia masculina.

“Uma coisa é dizer que queremos ter um ambiente convidativo a todos, e outra coisa é dizer que masculinidade é ruim. Acho que nossa cultura virou para isso, que a masculinidade é tóxica e temos que nos livrar dela. Não, as duas coisas são boas, você quer energia feminina, energia masculina”, ponderou.

Críticas ao governo Biden

Zuckerberg também falou sobre o fim do programa de checagem de notícias das redes da Meta, como Facebook, Instagram e Threads, e afirmou que o programa está “destruindo a confiança nos Estados Unidos”.

“Isso está destruindo tanta confiança, especialmente nos Estados Unidos. Nos anos mais recentes, passei a pensar que deveríamos mudar o programa”, disse. No anúncio do fim do programa de checagem o empresário afirmou que os checadores eram “muito tendenciosos politicamente”, apesar deles não terem o poder de apagar conteúdos.

Ele também criticou a gestão do democrata Joe Biden e explicou o motivo de manter desinformações sobre os efeitos colaterais das vacinas em suas redes mesmo quando não havia provas sobre a veracidade das notícias. “A administração Biden nos pressionou muito para apagar conteúdos, que eram, honestamente, verdadeiros”, disse.