Carro invadiu área para pedestres na cidade de Magdeburgo, no leste do país, deixando dezenas de feridos, segundo autoridades. Porta-voz do governo estadual fala em atentado.Um motorista avançou em alta velocidade contra um mercado de Natal na cidade alemã de Magdeburgo, no estado da Saxônia-Anhalt, leste da Alemanha, matando ao menos duas pessoas e deixando outras dezenas feridas na noite desta sexta-feira (20/12).
O tabloide Bild havia originalmente falado em 11 mortos, mas o governador da Saxônia-Anhalt, Reiner Erich Haseloff, confirmou até a última atualização deste texto apenas duas mortes – uma delas seria uma criança.
Um porta-voz do governo estadual afirmou à emissora de TV MDR que se trata de um atentado – algo, contudo, que ainda não foi confirmado pela polícia.
Fontes governamentais declararam à agência de notícias dpa que o suspeito foi preso – um homem de 50 anos nascido na Arábia Saudita, segundo a imprensa alemã.
O mercado de Natal foi fechado. Socorristas e policiais estão em grande número no local.
O carro acelerou em direção à multidão numa via cercada dos dois lados por estandes natalinos, avançando por ao menos 400 metros antes de fazer a curva em frente a um edifício, enquanto frequentadores do evento fugiam em pânico.
Era pouco depois das 19h (15h de Brasília) quando o veículo – uma BMW preta do tipo SUV, segundo a revista Der Spiegel – invadiu o mercado de Natal.
Atentado a mercado de Natal em Berlim matou 13 em 2016
O episódio acontece um dia depois do aniversário de oito anos do atentado terrorista ao mercado de Natal de Breitscheidplatz, em Berlim, que deixou 13 mortos. Na noite de quinta-feira, a Igreja Memorial Imperador Guilherme, que fica na praça do atentado, sediou um evento em homenagem às vítimas.
Na noite de 19 de dezembro de 2016, um islamista invadiu o mercado de Natal com um caminhão, que ele roubara de um caminhoneiro que ele matou. Além dos mortos, mais de 60 pessoas ficaram feridas.
O terrorista conseguiu fugir, mas morto preso quatro dias depois em uma troca de tiros com a polícia em Milão, na Itália.
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ra (dpa, ots)