16/12/2024 - 7:50
Alerta gatilho: Este texto trará relato de ansiedade e estresse pós traumático, podendo gerar gatilho em quem estiver passando por situação semelhante. Caso você se identifique e esteja pensando no pior, procure ajuda de um médico, psicólogo, familiar, ou ligue para o CVV – Centro de Valorização da Vida (ligue 188).
Viih Tube, 24 anos, fez um desabafo em seu perfil no Instagram, na noite do último domingo, 15, a respeito do estado de saúde do filho, Ravi, de 1 mês de vida, e do seu estado emocional, após o bebê ser internado com um sangramento intestinal e diagnosticado com enterocolite.
Emocionada, a ex-BBB comemorou que o menino já está em casa, após quase 20 dias de internação, mas lamentou o fato de não poder mais amamentar a criança devido ao problema revelado e que está sofrendo de estresse pós traumático.
“Estou vivendo um estresse pós traumático e ainda estou com muita ansiedade, o que é normal e esperado. O Ravi está ótimo, saudável, mamando bem, mas eu ainda não estou. Não consigo dormir, não consigo comer, emagreci mais de 10 kg. Ainda está bem difícil para mim. Porque ainda tenho muito medo. Estou com muito medo de acontecer alguma coisa. Estou com muito medo, com alerta em excesso. É mais assustador que o normal e se ele faz algum barulho, já fico alerta. Isso vai passar”, afirmou.
A influenciadora contou que está sendo acompanhada por médicos especialistas em saúde mental.
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“Ainda estou me recuperando, não sei quanto vai demorar, mas Deus está comigo e vai acalmar meu coração. Minha avó teve um AVC nos bastidores, e também está bem. Foi muita coisa nos bastidores. Eu e Eli acreditamos que foi uma coisa muito espiritual”. completou referindo-se ao marido, Eliezer.
“Nunca mais vou esquecer o que passei. A dor que foi, o medo que tive, mas Deus não quer que a gente tenha medo. Ele quer que confiemos. Foi muito demorado me livrar do medo de perder meu filho. Depois disso, tudo andou muito rápido. Meu filho está bem, em casa. Estou chorando, mas não é de tristeza”, avisou.
Diagnóstico
Ravi teve os primeiros sintomas poucos dias após o nascimento. “Ele teve um quadro de enterocolite e muita gente questionou se era raro e é muito para bebês que nasceram no tempo esperado. Para prematuros, não. E é uma doença muito grave e tinha medo de contar esse diagnóstico porque sei que muitas mães perderam seus filhos com esse diagnóstico”, alertou.
Ela ainda destacou que a infecção no filho não chegou ao nível mais grave, que é a necrosante. “Mas ele teve muitas preocupações. Ele ficou por um fio. Teve todos os sinais de que poderia perfurar o intestino e piorar”, apontou.
Ela destacou que o menino não tinha nenhum sintoma clínico, apenas nos exames de imagem que o diagnóstico foi dado.
“O raio-x dele sempre foi caótico no abdômen. Os exames dele nunca demonstraram que era infecciosa, que é a mais grave, e a que mais mata. Se mostrou um quadro alérgico. Provavelmente ele foi induzido por uma alergia severa e ele é alérgico ao meu leite, que era muito forte, ou a ovo, castanha, que são coisas que comi demais em casa”, disse chorando.
O que levou o menino ao hospital foi um sangramento após evacuar. “O único sintoma que ele teve foi uma hemorragia. Muito sangue nas fezes. Era uma fralda com tanto sangue que era alto. Era um sangue escuro, muito fedido, que é chamado melena. que é o sangue digerido. Ele fez duas fraldas com muita hemorragia. Na primeira já fomos pro hospital, e lá ele já fez mais uma falda de sangue e começamos a buscar o que era”, alertou.
Viih contou que, por conta da possível fonte de contaminação, ela parou de amamentar o filho e o que era apenas um ponto se tornou uma questão. “Quando ele estava no hospital, nem ligava porque só queria ele em casa. Ele está tomando uma fórmula de aminoácidos e agora que estou em casa, sinto muita falta dele no peito. Muita falta do calor dele, de ver ele mamando…”, disse às lágrimas.
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