Senadores intensificaram as negociações para retomar a cobrança do imposto seletivo sobre armas, munições e bebidas açucaradas da alíquota do “pecado”. Os acordos movimentam o plenário do Senado nesta quinta-feira, 12.

O relator da matéria, senador Eduardo Braga (MDB-AM), chegou a incluir as armas na tributação especial, mas um destaque apresentado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado fez com que o dispositivo fosse retirado do projeto. A tributação sobre armas é uma das principais demandas do governo.

Senadores devem apresentar um destaque no plenário após a aprovação do projeto que regulamenta a reforma tributária para incluir a cobrança. A ideia é “ir para as cabeças” e tentar pressionar parlamentares do centro a votarem com o governo.

Além dos armamentos, os parlamentares pretendem apresentar outro destaque para manter as bebidas açucaradas do texto. Um destaque para a retirada foi aprovado na CCJ, após um forte lobby de empresas do setor. A tendência é que o setor volte a ser taxado pelo plenário do Senado.

Os parlamentares ainda discutem a possibilidade de incluir a taxação sobre grandes fortunas no projeto, uma proposta apresentada pelos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Fabiano Contarato (PT-ES). Na avaliação de senadores ouvidos pelo site IstoÉ, esse é um dos destaques mais difíceis de ser aprovado.