12/12/2024 - 11:01
NOVA YORK, 12 DEZ (ANSA) – O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi escolhido nesta quinta-feira (12) como “Pessoa do Ano” de 2024 pela revista Time, que escolhe anualmente alguma personalidade que tenha se destacado, seja positiva ou negativamente, durante os últimos 12 meses.
Esta é a segunda vez que o republicano é reconhecido como a personalidade do ano pela publicação, tendo sido a primeira em 2016, após derrotar Hillary Clinton nas eleições presidenciais.
Neste edição, a “Time” destaca que o “renascimento político” de Trump “não tem paralelo na história americana”, principalmente depois de seu primeiro mandata à frente da Casa Branca ter terminado em “desgraça” com “suas tentativas de anular os resultados das eleições de 2020, culminando no ataque ao Capitólio dos Estados Unidos.
“Ele foi rejeitado pela maioria dos membros do partido quando anunciou sua candidatura no final de 2022 em meio à várias investigações criminais. Pouco mais de um ano depois, Trump limpou o campo republicano, conquistando uma das primárias presidenciais mais disputadas da história”, acrescenta o texto.
A revista também destaca que o futuro presidente dos EUA liderou um “retorno de proporções históricas”, causou um “realinhamento político geracional”, mudou “a forma da presidência” e “alterou o papel da América no mundo”.
“A Time escolheu a Personalidade do Ano durante 97 anos: o indivíduo que, para o bem ou para o mal, mais fez para moldar o mundo nos últimos 12 meses. Durante muitos anos a escolha foi difícil. Não desta vez”, escreveu o editor da revista Sam Jacobs.
Isso porque, em maio ele estava sentado no banco dos réus em um tribunal de Nova York recebendo uma condenação criminal, já em novembro o magnata venceu a democrata Kamala Harris para um segundo mandato.
De acordo com a “Time”, Trump também remodelou o eleitorado do país, mobilizando jovens eleitores do sexo masculino que o impulsionaram à “notável” vitória. “Todos na América – desde os seus apoiantes mais fanáticos até aos seus críticos mais ferrenhos – estão vivendo na Era de Trump”, concluiu. (ANSA).